Mario Sergio Cortella é um filósofo,escritor,palestrante e professor universitário brasileiro.
Ficou conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.
Autor de vários livros como; Liderança e Ética,Liderança em Foco, Por que Fazemos o que Fazemos? Entre outros.
Separamos 10 ensinamentos de Mario Cortella para você implementar na sua vida
10 Sábias lições de Mario Cortella
1. Mario Cortella sempre afirma que raízes não são âncoras… ”Na vida, nós devemos ter raízes, e não âncoras. Raiz alimenta, âncora imobiliza. Quem tem âncoras vive apenas a nostalgia e não a saudade. Nostalgia é uma lembrança que dói, saudade é uma lembrança que alegra”
2. “É necessário fazer outras perguntas, ir atrás das indagações que produzem o novo saber. Observar com outros olhares através da história pessoal e coletiva. Evite a empáfia daqueles e daquelas que supõem já estar de posse do conhecimento e da certeza. ”
3. Para Mario Cortella, é necessário cuidar da ética para não anestesiarmos a nossa consciência e começarmos a achar que tudo é normal.
4. “O impossível não é um fato: é uma opinião. ”
5. “Elogie em público e corrija em particular. Um sábio orienta sem ofender, e ensina sem humilhar. ”
6. “Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda. ”
7. “Esse mundo que aí está foi feito por nós, portanto, pode ser por nós reinventado. ”
8. “Quando o modelo de vida leva a um esgotamento, é fundamental questionar se vale a pena continuar no mesmo caminho. ”
9. “O conhecimento serve para encantar as pessoas, não para humilhá-las.”
10. “Quem estudou latim se lembra que a palavra “feliz” é felix, que significa também “fértil”. Felicidade é sinônimo de fertilidade. Fertilidade não é apenas gerar outras pessoas. Fertilidade é impedir que a vida cesse na sua múltipla condição. Fertilidade é dificultar a desertificação dos nossos sonhos. Fertilidade é fazer com que não haja a esterilização do nosso futuro. Ser feliz é sentir-se fértil. ”
Humildade – Mario Cortella
No vídeo acima, Mario Cortella lembra de Paulo Freire como um exemplo de humildade.
Mario Cortella também explica a diferença entre ser humilde e ser subserviente.
De onde vem a palavra “humildade”? De húmus, que é terra fértil e, na origem, significa o “solo sob nós”. Em outras palavras, húmus é o nível em que nós estamos.
A palavra “humildade” é a mesma da origem húmus, da qual deriva a palavra “humano”. Cada homem e cada mulher tem o mesmo nível de dignidade, de possibilidade de ação.
Já um subserviente é aquele que se dispõe a cumprir ordens de um modo humilhante.
Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, no lugar de, vez ou outra, contentar-se com o possível.
E isso exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que já tínhamos. Porque se as práticas que tínhamos e temos no dia a dia fossem suficientes, estaríamos melhores.
Para ser capaz de uma mudança cada vez mais significativa e positiva é necessário ter humildade. Só quem acha que já sabe acaba caindo na armadilha perigosa que é não dar passos adiante.
No Livro do Gênesis, os hebreus registraram frase atribuída a Javé quando expulsou o casal primordial repreendeu Adão: “No suor do teu rosto comerás o pão, até voltares ao solo, pois dele foste retirado. Sim, és pó e ao pó voltarás” (Gn 3,19): “Do pó viemos, ao pó voltaremos”.
Isso significa que estamos todos no mesmo nível. Humildade, humano, húmus – estamos no mesmo nível em relação à nossa dignidade.
Existem pessoas que não têm essa percepção, elas não conseguem aproveitar as oportunidades porque não têm humildade.
Qual o contrário de humildade? Arrogância. Gente arrogante é gente que acha que já sabe, acha que não precisa aprender, que costuma dizer: “Há dois modos de fazer as coisas, o meu ou o errado. Escolha você”.
Gente arrogante não ouve discordância e não consegue crescer.